A arte renascentista atualmente é só mais um produto na indústria cultural. Exemplos disso são as pinturas de Da Vinci (Monalisa e A última ceia) que era um pobre pintor que só queria retratar uma nobre pra descolar grana e o que está escrito na bíblia, mas gerou diversas polêmicas acerca do belo sorriso da Gioconda e da combinação de roupas que os personagens vestiam no momento em que Jesus pegou o pão e disse “este é o meu corpo...”.
Vale ressaltar que esta vulgarização não está ligada à arte em si, mas ao homem. As características da arte estão sempre ligadas às condições sociais dos indivíduos que a fazem, e isso é facilmente percebido ao analisarmos o passado. Vejam que o renascentismo foi marcado pela valorização do homem (antropocentrismo), numa época de diversas descobertas científicas, nascimento de uma nova classe social (burguesia), ligada ao comércio, e da reforma religiosa, o que é oposto a era medieval, onde a vida devia ser centrada em Deus (teocentrismo).
Atualmente não se sabe exatamente no que o homem está centrado, por isso não sabemos o tipo de arte que teremos futuramente, mas existe certo receio quando analisamos as possibilidades. O indivíduo parece estar cada vez mais desfocado, a medida em que a humanidade avança.
A única certeza que nós temos é a de que o homem se afasta cada vez mais de si, tornando-se sujeito a experiências de todos os tipos, assim como um falso modelo que posa para um falso pintor. Da Vinci não imagina, mas o homem hoje é uma Monalisa transformada.